O ladrão de canetas



Ele assaltou um banco. Com a mesma distração com que esquece as suas canetas, ele esqueceu de devolver a caneta do funcionário do banco e levou-a. Depois até se lembrou, mas pensou melhor e preferiu não devolvê-la. Fez-se de bobo. E lembrou de um ditado, dito pelo chefe do pai dele, que o pai dele repete: “Você pode ser bom. Não pode ser é bombom.

Ele costuma dizer que não quer ser santo. Quer ser nome de rua. E nome de rua até político que defendeu a ditadura é. Ele é metido a sambista, compositor. Usa chapéu de palha. E blazer. Menos branco, que acha que suja muito, nem tampouco sapato branco. Quer é ter um terno marrom, apesar de dizerem que não traz sorte.

A sorte dele é que é bonito. Sai bem na foto. Com um sorriso. E um até logo. É galanteador. Adora cantar mulheres nas ruas. Não concorda com esta história de feminismo. Agora até cantada é proibida?

Mulher para ele é a melhor coisa do mundo. Loira, Preta, o que importa é o charme. Ou como disse certa feita uma colega, o sexy appel!

Por falar em sexo, fui (!), que hoje é SEXta-feira!

Wesley Machado

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